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Pteridófitas: classificação

  • Foto do escritor: Leonardo Deganello
    Leonardo Deganello
  • 7 de ago. de 2015
  • 1 min de leitura

Das pteridófitas destacamos duas divisões de plantas vasculares sem sementes e sem flores: Pterophyta (pterófitas) e Lycophyta (licófitas).

As pteridófitas, conhecidas também como filicíneas, correspondem às samambaias e avencas, estudadas anteriormente. As licófitas analisamos a seguir.

  • As licófitas

São também chamadas de licopodíneas e representadas atualmente pelas Selaginella e Lycopodium. No período Carbonífero, foram importantes componentes das florestas, que vieram a formar os depósitos de carvão. Algumas eram representadas por árvores de grande porte, como o Lepidodendron, que podia chegar a 50 metros de altura (fig. 4).

As licopodíneas atuais são pequenas, com caules apresentando uma parte horizontal e ramificações eretas com folhas pequenas. Os esporângios crescem nas axilas de folhas do ápice dos caules eretos, formando uma estrutura chamada espiga ou estróbilo.

Nas selaginelas encontramos esporângios produtores de micrósporos (microsporângios) e esporângios produtores de megásporos (megasporângios). Portanto, as selaginelas são heterosporadas e, consequentemente, produzirão gametófitos masculinos, com anterídios (microprótalo), e gametófitos femininos, com arquegônios (macroprótalo). Veja a fig. 5. Esses gametófitos são muito reduzidos e crescem dentro da casca do esporo.

Como nas samambaias, a água é importante para a fecundação, pois os anterozóides nadam até a oosfera. O zigoto formado cresce dando uma nova selaginela (esporófito). Reveja fig. 5.

Fig. 5 - O ciclo da selaginela, uma pteridófita heterosporada

 
 
 

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